Eram lindos, e se sabiam assim.
Sorriam de tudo, inclusive de si mesmos.
Brincavam com tudo, e zombavam de tudo, inclusive da antipatia que lhes fazia únicos
Trocavam segredos com um simples olhar, diziam tudo um peo outro sem pronunciarem qualquer palavra
E assim, ela se declarava pra ele com um abraço( o melhor e mais verdadeiro que ele conhecia)
Enquanro ele, se enchia de orgulho por tê-la em seus abraços, e amava os cabelos dela, sua cara amarrada, seu sorriso revelador, beijar sua testa...
Tudo era mágico, parecia incrível, sereno, eterno...
Ele cuidava dela
Ela zelava por ele
Eles se compensavam e completavam, eram opostos idênticos! Rsrs
Se faziam bem, admiravam um ao outro, eram fãs, um do outro.
Eram amantes, melhores amigos, irmãos, namorados; almas e corpos gêmeos
Cheios de defeitos, imperfeições, vícios e incoerências que lhes assemelhava, tornavam dependentes uns do outro.
Eles eram imbatíveis e inseparáveis, e nada, nada poderia detê-los! Estavam condenados à felicidade eterna(ou quase).
Nada nem ninguém, poderia desvia-los do fim que já conheciam, a felicidade! E pq ela era presente, palpável, eterna enquanto eles estavam juntos!!!!
E sim, porque eles eram lindos, nascidos um pro outro, e faziam quase tudo certo...
Quase
Nem tudo
Por certo...
Mas claro, não tinha que ser assim e não tinha que ser “pra sempre”; mesmo pq, histórias quase perfeitas não sobrevivem ao acaso, às paixões, ao orgulho, a soberba, ao “prazer” e à vontade de ir além, colocar-se à prova, gozar do que a vida lhe oferece sem pedir nada em troca. Que mal há, né mesmo?
E assim...
Ela, que o amava tanto, o trocou “pelo presente”
Ele, que a amava mais que a si próprio, mas ainda assim, menos que ao seu próprio orgulho, por um flerte com o “passado”
E, Quis a sorte, ou sabe lá o quê, que ambos morressem um pro outro, pra que uma nova “vida” se impusesse
Perderam-se, naufragaram; e o que era quase perfeito, verteu-se em ódio, mágoa, dor, arrependimento.
Nunca mais souberam um do outro, e jamais encontrarão a si mesmos.
#dor