segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Rapaz só agora percebi. Num é que tu se foi ...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Uma amiga certa vez, disse que tinha se afastado de mim porque eu tava numa fase muito negativa...Bom, misticismos à parte, preferi acreditar que a intolerância( sentido pragmático da palavra), ofuscou sua visão e não a fez enxergar que havia algo maior em tudo...E que a fase "negativa" carecia não de isolamento, mas de um tratamento intensivo para o qual ela era a mais indicada e eficiente terapia.

Hoje desconfio que ela sabia disso...Mas enfim.

Não insisti pra que ela voltasse, é fato. Até mesmo porque se o fizesse não seria eu, então padeci por um bom tempo, ofendi, magoei, apelei...Então pedi que voltasse( não literalmente) porque se o fizesse não também não seria eu! Mas o fiz, e me neguei da mesma forma. Adiantou??? Claro que não. Me magoei, me ofendi, e agora acho que desisti...Mas o o sentimento continua o mesmo. Tarde demais.

2 comentários:

Beth Brito

Ela ja perdoou... amigos sempre perdoam, se aborrecem, magoam, choram, pedem perdão... e amam...pra sempre.

Anônimo

Cegos pelos monstros criados pelos problemas vivenciados, acabamos por afastar nossa cura por simples medo da dor que ela possa causar. O isolamento é a alternativa preferida de nós, seres humanos ( pelo menos a minha alternativa preferida o é, e me parece que a sua também). Contudo, quem nos disse que está sempre será a melhor alternativa que temos em mãos, ou a mais necessária para nossa recuperação de onde nos encontramos.

Isso me lembra um episódio de Grey´s Anatomy, no final da segunda temporada: Denny Duquette morre e Izzie entra em choque; Quando eu li teu texto me veio a imagem da Izzie deitada no banheiro da sua casa, numa atitude de desespero em busca de sua solidão interior; Ficar sozinho significa que queremos aflorar nossas mágoas e medos sem julgamentos ou conselhos desnecessários que tememos que sejam ditos, que possam nos magoar; Vou mais além: temos medo de que nosso estado de dor acabe por afetar o magoar pessoas próximas a nós, como se estivessemos tentando poupá-los de compartilhar nossa dor; Como se esse não compartilhamento os imunizasse de sentir algo por nós. Não os consultamos em relação a isso. Apenas tomamos a atitude. Não sabemos a reação! Talvez desejássemos que essa pessoa num misto de heroismo e teimosia, resistisse a nossa tentadora proposta de não comprometimento e nos abandonasse nos nossos sentimentos obscuros de agora ou outrora. O problema é: AMIGOS não pensam dessa forma; A amizade é um tipo de amor, e como todos os tipos é paltada em um elemento básico: passionalidade. Não queira que um amigo assista de camarote o delfinhamento do outro (sei bem disso e em caso recente), agimos como se pudéssemos ter a resposta para o problema e talvez a tenha... Mas não a queremos agora, não queremos demosntrar a fraqueza... E acabamos afastando essas pessoas de nossa vida e quando percebemos, ao nosso modo, tentamos reavê-las; Contudo, nem todas as vezes conseguimos êxito em nosso intento... E assim nos arrependemos de nossa inconsequência. O que às vezes se dá muito tarde...

O perdão é algo sublime. Por isso não basta dá-lo a outra pessoa e sim temos que ser capazes de merece-lo em sua totalidade. O perdão, pra mim, é um dos gestos mais belos de amor. É uma nova chance, é um recomeçar...

Eita que nesse eu quase escrevo minha dissertação de mestrado... rsrsrs...

Beijoca figura!!

 
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