sexta-feira, 11 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009
"À mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta"


A expressão surgiu após um escândalo em Roma, por volta de 60 a.C. Teria Júlio César, ditador de Roma, sido traído por sua esposa?

Pompéia, mulher de César, tinha um nobre admirador, chamado Clódio.

“Para conseguir chegar até ela, Clódio travestiu-se de mulher e entrou no Santuário”, explica a professora Maria Luiza Corassin, da Universidade de São Paulo (USP), especialista em Império Romano. Só que o Palácio era muito grande, e o jovem romano acabou se perdendo pelos corredores. Foi descoberto através da voz e a partir daí começou a balbúrdia.

Toda a cidade ficou indignada com tamanha libertinagem. Clódio foi chamado aos tribunais. César, o suposto marido traído, também foi convocado para prestar esclarecimentos. Em seu depoimento, declarou ignorar o que se dizia sobre sua mulher, a quem julgava inocente. O penetra foi absolvido.

César, apesar de ter se mostrado confiante na integridade de sua esposa, passou a repudiá-la. Questionado posteriormente por ter agido de forma tão contraditória, o ditador romano explicou seu procedimento: não basta que a mulher de César seja honrada; é preciso que nem sequer seja suspeitada. “Não pegava bem a uma figura política como ele que as pessoas ficassem comentando sobre sua mulher, pelas suas costas, ela sendo inocente ou não”, completa a especialista.

1 comentários:

Uma gazela espavorida

Que coincidência! Tô acompanhando a série da HBO, Roma. Massa demais! Veja, você vai gostar!

Bjs!

p.s. E não tenha medo do inconsciente (ou tenha?). No fundo, "ele" somos nós! Ui!

 
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